Descrição
“Perdedura é a ligação quase religiosa (religar) entre perdedor e semeadura (palavra que eu amo, aliás), esse vinho de autor é fruto das intensas leituras de Walt Withman, grande poeta americano que me guia pela relva, semeando gramas e colhendo uvas, vinhos e perdas..
Perder é sempre triunfal!! E que vivam os perdedores e a todos os barcos que afundaram no mar e todos os capitães das naus que naufragaram nos oceanos..
Se perder é triunfal, perdedora é um elogio ao semeador e sua semeadura, porque para plantar vinhos, rosas e poemas é preciso antes de qualquer ato, perder: perder o pasto verde [para ganhar vinha, a erva daninha para um roseiral em flor e suas abelhas, navegar pelo pranto e atracar na dor de nascer (perder de mim) um verso para o mundo, para ti e para infinita doçura que nos teus olhos há..”
(Daniela Possami – poetinha inquieta, ao acaso, irmã da enóloga fazedora desse liquido).
A vinificação segue a filosofia da mínima intervenção, isso quer dizer fermentação espontânea e sem uso de insumos enológicos, para que o vinho expresse solo e clima em total liberdade.
Uma parte das uvas foram fermentadas inteiras e outra parte foram desengaçadas a mão e maceradas por 10 dias com as cascas. O resultado é um tinto com fineza aromática, tipicidade e equilíbrio.
Terroir: Encruzilhada do Sul, RS
Temperatura: 15 a 18°C
Avaliação visual: Cor rubi escuro
Produção Limitada: 70 Garrafas
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