“Pô, mas e a Savignon Blanc, Syrah, Merlot?”

Share on facebook
Share on twitter
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on email

Mencia, Tardana, Bobal, Rufete… Todas elas uvas! Algo em comum? Sim, todas elas uvas autóctones!
“Pô, mas e a Savignon Blanc, Syrah, Merlot?”. Como as descritas anteriormente, também nasceram em algum país (no caso, nasceram e cresceram ouvindo Piaf), no entanto, são viajantes… Gostam de terroirs distintos. Ora perto do mar, ora alto da colina. Mudam de acampamento como ciganas e fincam raízes onde querem… Internacionais? Não há dúvida!
Já as autóctones são como o matuto que vive na (da) roça. “Lá, onde a lua faz clarão” e o sabiá canta cedinho. Ele tem a cor, o aroma e o corpo do lugar! As vezes se levanta tarde, deixando o sol entrar devagarinho na fresta…, as vezes na madrugada, para arar a terra e cuidar dos bichos. É a mais genuína expressão do chão em que foi criado! Ali ele é grande. Seus olhos “alumiam” quando o vinhedo dá seus primeiros frutos. Se tiram de seu pedacinho, ele morre de “sodade” e canta triste na viola. Não consegue ser mais um, afinal, ele é único!
Esse matuto, se procurar bem, acha “no rancho fundo”. Ele não mata a lagarta por acreditar no voo da borboleta. Afinal, para ele, liberdade é fincar raiz e vivê-la plenamente na terra em que brota seus pés. Algo relacionado à felicidade de ser legítimo!
Dê-se a chance de se sentar com este matuto, beba de sua taça, ouça suas histórias e se deleite em sabedoria. Como canta o mestre Boldrin:
“Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver
Chega lá em casa pruma visitinha
Que no verso ou no reverso da vida inteirinha
Há de encontrar-me num cateretê”.

Você tem mais de 18 anos?

Ao navegar neste site, você aceita os cookies que usamos para melhorar sua experiência. Mais informações.

Open chat