Entre vários hábitos que a colonização europeia trouxe para a nossa cultura, arriscamos dizer que a produção de vinho no Brasil é um dos mais apaixonantes.
Mas você sabe como tudo se iniciou? Confira algumas curiosidades:
#1 Brás Cubas foi pioneiro em cultivar vinhas no Brasil
Santos, no estado de São Paulo, foi a primeira cidade a receber videiras de expedições colonizadoras em 1532.
Brás Cubas é reconhecido não apenas como fundador da vila litorânea (que depois se tornou cidade), mas também como iniciante no cultivo de vinhas em terras brasileiras. Começa aí o pioneirismo da produção de vinho no Brasil.
#2 Um jesuíta trouxe as primeiras videiras para o Rio Grande do Sul
Já na região Sul do nosso país, a prática começou em 1626 graças ao padre jesuíta, Roque Gonzáles, que implementou as variedades europeias em São Nicolau. Afinal, a bebida era necessária para a missas, porém, sua adaptação ao plantio passou por dificuldades iniciais em nosso solo.
Neste momento, a produção de vinho no Brasil vivencia um momento de declínio.
#3 A Serra Gaúcha se beneficiou da imigração para a produção de vinhos
A vitivinicultura no Brasil volta a crescer de fato no Brasil apenas em 1742, quando imigrantes da região dos Açores trouxeram cepas portuguesas para Porto Alegre.
Além disso, imigrantes da França, Suíça e Itália também foram responsáveis por esse crescimento, consolidando a região gaúcha como a mais importante para essa cultura no Brasil.
#4 Produção de vinho no Brasil: uma volta às raízes
Atualmente, várias vinícolas (especialmente as de menor porte, na região Sul do nosso país), resgataram o processo de fabricação originário da colonização.
O que diferencia esse vinhos dos rótulos convencionais?
A baixa intervenção, tal qual nas épocas ancestrais, a exemplo do uso de tinajas de barro!
Neste último tópico acima -mas não menos importante-, percebemos o cuidado de usar nenhuma ou uma quantidade controlada de conservantes (como o sulfito) no preparo. Muitas vezes, a bebida não passa pelo processo de filtragem, apresentando sedimentação no fundo ou cor mais turva que o comum.